terça-feira, 13 de setembro de 2011

Com a industrialização e consumo em massa, as pessoas estão cada vez mais tomando seu tempo livre para trabalhar.
Nos últimos anos, as pessoas vêm se prendendo ao capitalismo, trabalhando cada vez mais. E, com isso,o ritmo de trabalho aumenta e o ócio diminui.
          
A imagem demonstra o homem correndo contra o tempo, que se relaciona ao ritmo de trabalho acelerado e o fim do ócio.
 

Trabalho é uma ação contínua e esforçada, a fim de obter resultado útil (capital). Com a linha de montagem esse ritmo tem ficado mais acelerado, fazendo com que ocorra o fim gradual do ócio (tempo de descanso entre o trabalho e a vida pessoal).
Um grande exemplo do fim do ócio é o filme “Tempos Modernos” de Charlie Chaplin.

 Charlie faz o papel de um operário que trabalha em uma fábrica, que funciona em um ritmo muito árduo, como na cena em que ele aperta tantos parafusos, que mesmo quando seu turno acaba ele continua no mesmo movimento. Outro trabalho que explica o fim do ócio é a reportagem ‘Escravos da tecnologia’, na revista “Carta Capital”, Editora Confiança Ltda, 18 Maio de 2011.

Esta é uma intervenção na pintura de Magritte, na qual ela mostra o tempo do homem sendo como um trabalho, mostrando assim um relógio em sua face tendo em volta as maiores redes social utilizadas pelo homem.
            Você já percebeu que, há alguns anos atrás, o homem precisava operar uma máquina para não ‘perder o ritmo de trabalho’, porém, nos dias de hoje necessita-se somente de um celular ou um dispositivo em mãos que acesse a internet para realizar qualquer tarefa exigida pelo cargo de qualquer lugar do mundo e a qualquer momento do dia. Este método tem sido adotado pelas grandes empresas e até mesmo por pequenos empreendedores e vem ajudando muita gente. Porém, esse meio de trabalho e comunicação não é tudo o que parece. O tempo pessoal e os períodos de trabalho desses trabalhadores se misturam fazendo com que, em certos casos, tragam a tecnologia ou produção da mesma para sua própria casa. Uma pesquisa realizada pelo site norte-americano Magnify, divulgou o resultadodessa pesquisa feita anualmente, que fala sobre os hábitos dos internautas.

“Você sofreu lavagem cerebral”
A imagem mostra, por meio de uma TV, como a mídia influencia o pensamento, comportamento e a mente das pessoas.
O resultado foi alarmante... Grande parte dos entrevistados (76,7%) disse que leem e respondem seus e-mails à noite ou nos finais de semana e nunca desligam o aparelho celular. Com essa mistura de tempos, o trabalhador fica sem tempo para sua família e para si próprio, fazendo com que seu ócio diminua e seu trabalho fique mais desgastante.

Com isso, as faltas de regularidade nos horários somadas a outros aspectos relacionados ao trabalho, como a ansiedade pela obtenção de bons resultados profissionais acabam agredindo a própria saúde. Na maior parte, doenças ocupacionais (designação de várias doenças que causam alteração na saúde do trabalhador, provocado por vários fatores relacionados com o ambiente de trabalho). Na maioria, eles são o aumento de peso, stress, dores musculares (muitas vezes causadas pelo mau uso do notebook), lesões por esforços repetitivos entre outros. É nessas horas que se aplica (literalmente) uma grande frase popular: “O trabalho me mata”.
            Com o consumo em massa e a necessidade da população por novas tecnologias, a produção do mesmo tem ficado cada vez mais intensas, razão pela qual o tempo de facção desses produtos tem sido estendido, prejudicando o tempo (livre) do funcionário.

Não parece tão ruim, pois a empresa contrata mais funcionários,o que é bom para a sociedade, porém também há um fator negativo (dependendo de cada interpretação pessoal): a aquisição de máquinas trocadas pelo homem na qual produz mais rápido, melhor, em menos tempo e em maior quantidade, atingindo as expectativas das empresas.
A sociedade vive para trabalhar, e trabalha para viver, por exemplo, os europeus que trabalham poucas horas e ‘curtem’ mais sua vida e utilizam muito a tecnologia, diferentemente dos chineses que têm uma carga horária maior não tendo como ‘curtir’ sua vida produzindo mais para terceiros do que para si próprio.

Referências bibliográficas:

SIQUEIRA, André. “Jornada sem-fim”, In: Revista Carta Capital. Editora Confiança Ltda ,Edição 646, 18 de maio de 2011. P52-57
Dicionário Academia Brasileira de Letras
Vídeo do youtube: “Saúde do trabalhador”. Disponível em: http://www.youtube.com/watch?v=_jNLBcDe8WY&feature=player_embedded#at=523. Acesso em: 23 de maio de 2011.
Dicionário das Teorias e Mecanismos Econômicos. Editora Livros Horizonte, Página 44.
Novíssimo Dicionário de Economia. Editora Best Seller, 4ª Edição.

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